Os principais e-readers do mercado utilizam um tipo de tela em preto e branco que consome pouca energia e permite a leitura mesmo sob a luz do Sol. É o papel eletrônico, ou e-paper.
Entre os vários tipos de e-papers em desenvolvimento, destacam-se os baseados na tecnologia da empresa E Ink, que equipa leitores como o Amazon Kindle, o Sony Reader e o Barnes & Noble Nook.
A tinta eletrônica da E Ink é formada por uma camada de microcápsulas que fica entre dois elétrodos.
Cada microcápsula leva em seu interior um fluido claro com partículas brancas e pretas, que se movem conforme a carga elétrica aplicada no elétrodo inferior para formar a imagem da tela.
Energia
O consumo de energia desse tipo de e-paper é baixo porque ele não tem iluminação própria, e a retenção da imagem estática na tela não gasta energia.
Ao contrário de telas iluminadas com luz traseira, como LCDs de notebooks, o e-paper é reflexivo --reflete a luz ambiente, artificial ou natural.
Com isso, ele pode causar menos fadiga visual (leia texto abaixo) e consome menos energia, mas normalmente não é legível no escuro.
Alguns leitores, como o Sony PRS-700BC Reader Digital Book, têm iluminação auxiliar embutida, mas esse é um recurso extra do aparelho, não uma modificação do e-paper.
Outras características comuns em papéis eletrônicos são o grande ângulo de visão; a baixa taxa de atualização, o que torna animações e transições --como mudanças de página-- um tanto lentas; e o "ghosting" -tendência a exibir "fantasmas" (resquícios de uma imagem anterior).
A maioria dos e-papers implantados em leitores eletrônicos exibe imagens apenas em preto e branco. Os modelos coloridos por enquanto têm uso bastante limitado ou deixam a desejar.
LCD
Reproduzir milhões de cores e atualizar a tela com rapidez pode ser difícil para um papel eletrônico, mas nem tanto para uma LCD.
A tela de cristal líquido que equipa grande parte dos televisores, notebooks, celulares e tocadores portáteis, entre outros aparelhos, pode ser boa para ver vídeos e fotos -mas consome mais energia e pode cansar mais os olhos, a depender da tecnologia utilizada.
O iPad, da Apple, usa uma TFT LCD com iluminação de LED. A luz dos LEDs é difundida por um painel e atravessa camadas de filtros, polarizadores, elétrodos e cristais líquidos até sair da tela.
Usando corrente elétrica, é possível alterar a estrutura molecular dos cristais líquidos e controlar a quantidade de luz que passa pela tela. Subpixels coloridos permitem gerar diferentes cores.
A grande vantagem dessa LCD em relação ao papel eletrônico é a capacidade de exibir milhões de cores com uma atualização rápida da tela, o que permite ver fotos e imagens em movimento sem grandes problemas.
A iluminação própria deixa a tela visível no escuro, mas consome mais energia e pode causar maior fadiga visual. Enquanto a bateria do Kindle, por exemplo, tem duração estimada de uma semana, a do iPad promete aguentar até dez horas.
Siga no Twitter : @jeff_pedro
Fonte : OlharDigital
Entre os vários tipos de e-papers em desenvolvimento, destacam-se os baseados na tecnologia da empresa E Ink, que equipa leitores como o Amazon Kindle, o Sony Reader e o Barnes & Noble Nook.
Principais e-readers usam tipo de tela em preto e branco que consome pouca energia |
Cada microcápsula leva em seu interior um fluido claro com partículas brancas e pretas, que se movem conforme a carga elétrica aplicada no elétrodo inferior para formar a imagem da tela.
Energia
O consumo de energia desse tipo de e-paper é baixo porque ele não tem iluminação própria, e a retenção da imagem estática na tela não gasta energia.
Ao contrário de telas iluminadas com luz traseira, como LCDs de notebooks, o e-paper é reflexivo --reflete a luz ambiente, artificial ou natural.
Com isso, ele pode causar menos fadiga visual (leia texto abaixo) e consome menos energia, mas normalmente não é legível no escuro.
Alguns leitores, como o Sony PRS-700BC Reader Digital Book, têm iluminação auxiliar embutida, mas esse é um recurso extra do aparelho, não uma modificação do e-paper.
Outras características comuns em papéis eletrônicos são o grande ângulo de visão; a baixa taxa de atualização, o que torna animações e transições --como mudanças de página-- um tanto lentas; e o "ghosting" -tendência a exibir "fantasmas" (resquícios de uma imagem anterior).
A maioria dos e-papers implantados em leitores eletrônicos exibe imagens apenas em preto e branco. Os modelos coloridos por enquanto têm uso bastante limitado ou deixam a desejar.
LCD
Reproduzir milhões de cores e atualizar a tela com rapidez pode ser difícil para um papel eletrônico, mas nem tanto para uma LCD.
A tela de cristal líquido que equipa grande parte dos televisores, notebooks, celulares e tocadores portáteis, entre outros aparelhos, pode ser boa para ver vídeos e fotos -mas consome mais energia e pode cansar mais os olhos, a depender da tecnologia utilizada.
O iPad, da Apple, usa uma TFT LCD com iluminação de LED. A luz dos LEDs é difundida por um painel e atravessa camadas de filtros, polarizadores, elétrodos e cristais líquidos até sair da tela.
Usando corrente elétrica, é possível alterar a estrutura molecular dos cristais líquidos e controlar a quantidade de luz que passa pela tela. Subpixels coloridos permitem gerar diferentes cores.
A grande vantagem dessa LCD em relação ao papel eletrônico é a capacidade de exibir milhões de cores com uma atualização rápida da tela, o que permite ver fotos e imagens em movimento sem grandes problemas.
A iluminação própria deixa a tela visível no escuro, mas consome mais energia e pode causar maior fadiga visual. Enquanto a bateria do Kindle, por exemplo, tem duração estimada de uma semana, a do iPad promete aguentar até dez horas.
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