Baseada na super arquitetura Many Integrated Core (MIC), os novos chips alimentarão sistemas capazes de rodar trilhões de cálculos por segundo, enquanto mantém os mesmos benefícios de um processador padrão Intel.
Voltados para o segmento de alta performance (High-Performance Computing – HPC), tais como exploração, investigação científica, simulações financeiras, climáticas e computação nas nuvens, o primeiro produto, de codinome “Knights Corner”, contará com litografia de 22 nanômetros e seguirá os preceitos da famosa Lei de Moore, ao contar com mais de 50 núcleos de processamento em um único chip.
Embora a grande maioria das cargas de trabalho ainda executem de forma mais eficiente nos processadores Xeon, a arquitetura MIC vai ajudar a acelerar a utilização de aplicativos altamente paralelos.
A Intel informou que os primeiros “kits” do “Knights Ferry” já estão sendo atualmente utilizados em algumas instituições e que a partir do segundo semestre, novos “felizardos” receberão os primeiros chips MIC.
Para quem achava que o famigerado projeto Larrabee estava morto, a Intel informou que a arquitetura MIC servirá de base para a adoção de uma grande quantidade de projetos da companhia, incluindo a APU Larrabee e sistemas de Computação de Nuvem single-chip.
A equipe openlab CERN foi capaz de migrar um complexo benchmark paralelo C++ para a plataforma de desenvolvimento de software MIC em poucos dias”, revelou Sverre Jarp, CTO do openlab CERN. “O modelo de programação familiar de hardware permitiu a obtenção de software que funciona muito mais rápido do que o esperado”, acrescentou o pesquisador.
“Os processadores Intel Xeon, e agora a nossa nova arquitetura Many Integrated Core continuará a expandir as fronteiras da ciência e da descoberta assim como a Intel já acelera soluções para alguns dos problemas mais desafiadores da humanidade”, disse Kirk Skaugen, vice-presidente e gerente geral de dados da Intel Grupo Center.
“A arquitetura Intel MIC estenderá os principais produtos de alta capacidade computacional (HPC) da Intel e soluções que já estão em quase 82 por cento dos maiores supercomputadores do mundo. Os investimentos atuais são indicativos do crescente compromisso da Intel para a comunidade HPC global”, concluiu o executivo.
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